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A Importância de Falar Sobre Sentimentos: Por que reprimir faz mal?


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Falar sobre sentimentos é essencial para a saúde emocional. No entanto, muitas pessoas crescem aprendendo que demonstrar emoções é sinal de fraqueza ou algo a ser evitado. Essa crença, frequentemente reforçada por contextos familiares, culturais ou sociais, leva à repressão emocional, um mecanismo de defesa que, a longo prazo, pode causar sérios prejuízos à saúde mental e física.


Reprimir sentimentos, como tristeza, raiva ou medo, não os faz desaparecer. Pelo contrário, emoções não expressadas tendem a se acumular, manifestando-se de formas indiretas, como irritabilidade, insônia, ansiedade, dores físicas sem causa aparente e até depressão. Quando não há espaço para reconhecer e nomear o que se sente, a pessoa perde o contato com suas próprias necessidades emocionais, o que compromete sua autoestima, seus relacionamentos e sua capacidade de lidar com desafios.


Falar sobre emoções, por outro lado, é uma forma de autocuidado. Expressar sentimentos com pessoas de confiança ou com profissionais da saúde mental favorece a compreensão de si, promove alívio psicológico e fortalece os vínculos interpessoais. O simples ato de colocar em palavras aquilo que se sente já é, muitas vezes, terapêutico, pois permite organizar pensamentos e ressignificar experiências.


É importante lembrar que sentir é humano. Medo, tristeza, alegria e raiva fazem parte da vida e todas as emoções têm uma função. Reconhecê-las não é sinal de fraqueza, mas de coragem e maturidade emocional. Incentivar o diálogo sobre sentimentos, especialmente desde a infância, é um passo fundamental para construirmos uma sociedade mais empática, saudável e resiliente.


Falar sobre o que se sente não é exagero, é necessidade. E quanto mais naturalizarmos esse hábito, mais espaço abrimos para o bem-estar integral.


Seja bem-vindo à psicoterapia e continue nos acompanhando.


Psicóloga Popular | Psicologia Viva Zen !

 
 
 

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